Hiperautomação: saiba tudo sobre o tema

Publicado em

02/24/2022

Os planos de transformação digital das empresas precisaram sair do papel rapidamente com a pandemia da Covid-19. Um avanço sem precedentes na automação de processos e investimentos em gestão de TI. Quase 90% dos negócios brasileiros adotaram iniciativas nessa direção apenas em 2020, de acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020.

Aquelas que deram os primeiros passos para sobreviver à competitividade do mercado perceberam que agora que o pior do contexto pandêmico já passou não é hora de relaxar. Isso quer dizer que as organizações saem de um patamar de um conjunto de tecnologias de automação “pontuais” e passam a adotar estratégias mais conectadas, integradas e maduras.

O que é hiperautomação?

A hiperautomação é uma tendência identificada em 2019 pela consultoria Gartner e peça-chave para transformação digital. De acordo com a consultoria, a hiperautomação – ou automação de processos robóticos (RPA, sigla em inglês), ou automação inteligente de processos (iBPMS, em inglês) – é uma “abordagem que permite às organizações identificar, examinar e automatizar rapidamente tanto processos quanto possíveis”.

Em outras palavras, é a eficientização das operações por meio da automação inteligente. Um processo contínuo, com ciclos de ganhos e aprimoramentos, combinando um ecossistema de ferramentas e soluções tecnológicas avançadas e configuradas para um novo jeito de trabalhar, mais sofisticado e com mais geração de valor.

A projeção é de um crescimento de 23% no mercado mundial de softwares de hiperautomação até 2022, uma cifra acumulada de quase US$ 600 bilhões. As tendências indicam que até 2024 as empresas vão adotar plataformas que permitem a hiperautomação e reduzirão seus custos operacionais em até 30%.

Muitos são os benefícios de implementar a hiperautomação, entretanto, alguns merecem destaque: 

  • Processos e tarefas executadas automaticamente;
  • Consistência nos dados, com informações instantâneas e precisas;
  • Controle sobre a distribuição de trabalho e atribuições em equipes;
  • Otimização de processos e visibilidade em tempo real;
  • Redução progressiva dos custos dos processos;
  • Maior produtividade e colaboração de equipes;
  • Redução de erros humanos, maior conformidade e risco reduzido.

Hiperautomação na prática

As plataformas de hiperautomação são variadas e partem da infraestrutura existente. A abordagem não é um projeto que percorre um caminho linear e absolutamente claro ou que se inicia agora e tem duração de seis meses ou um ano, trata-se de uma jornada. Trata-se de um processo contínuo de melhoria, que pode ser feito em etapas ou integralmente.

Alguns exemplos ajudam a ilustrar como a hiperautomação é benéfica – e essencial – para os tempos atuais. O ecossistema integrado e conectado possibilita que sejam feitas avaliações de crédito e gestão de fraudes em instituições financeiras, atendimento ao cliente em situações padronizadas de suporte e vendas, gestão de campanhas de marketing em publicidade digital, gestão de estado de saúde de pacientes internados ou em homecare, apenas para citar alguns casos.

A presença digital é essencial. Mais ainda no mundo pós-pandemia que se desenha, com a retomada das atividades econômicas. Todas as empresas se tornaram empresas de tecnologia em algum grau para serem capazes de atender às demandas que clientes e usuários impõem naturalmente a partir da maior digitalização, uma nova era digital que a pandemia impôs e que ficará depois de vencido o vírus.

Muitos são os desafios e decisões a serem tomadas, por isso, a Run2Biz se empenha em oferecer aos seus clientes uma jornada estruturada para hiperautomação que é capaz de encurtar e acelerar o processo desse ecossistema.

Quer saber mais? Acesse aqui o ebook que preparamos com tudo o que você precisa saber sobre Hiperautomação e dê os primeiros passos nesta jornada.

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